Morte de africano com febre hemorrágica põe saúde do Rio em alerta
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Morte de africano com febre hemorrágica põe saúde do Rio em alerta
Um engenheiro sul-africano morreu na manhã desta terça-feira (2)
com suspeita de ter sido contaminado por um vírus conhecido como
arenavírus em um hospital na África do Sul. Segundo a Secretaria
municipal da Saúde do Rio, ele estava internado desde o final de
novembro em uma clínica particular no Humaitá, na Zona Sul.
Por medida de prevenção, 50 pessoas que tiveram contato com o
engenheiro sul-africano começam a ser monitoras a partir desta
quarta-feira (3) pelas Secretarias municipal e estadual de
Saúde. O Ministério da Saúde também vai acompanhar o caso. Todos
são funcionários da empresa onde o engenheiro deu o treinamento
e do hotel em que ficou hospedado.
Em nota oficial, o Ministério da Saúde informou que a morte do
engenheiro já está sendo investigada. Laboratórios da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizarão exames em amostras de sangue
do paciente. Já estão descartados os diagnósticos de dengue,
malária e ebola.
O Ministério da Saúde comunicou o caso à
Organização Pan Americana da Saúde (Opas), assim como as medidas
adotadas. O Consulado da África do Sul, no Rio de Janeiro,
também foi contatado para as providências de translado do corpo.
Arenavírus
O arenavírus é transmitido pela urina ou fezes de um rato
contaminado. Ele causa febre alta, calafrios, cansaço,
vermelhidão no corpo e pode provocar sangramento. Uma pessoa
contaminada pode transmitir a doença também pela urina e por
outras secreções, como saliva, suor, além de sangue.
De acordo com especialistas, a transmissão só
acontece depois que os sintomas se manifestam. No caso do
engenheiro, dois dias depois que chegou ao Rio. Durante o
período de incubação, em torno de 20 dias, não há risco de contaminação.
O engenheiro, cujo nome não foi divulgado, chegou
ao Rio de Janeiro no final de novembro. Ele saiu da África do
Sul no dia 22 de novembro, e desembarcou em São Paulo no dia
seguinte, onde entrou em outro avião com destino ao Rio. Segundo
a Infraero, o único vôo que vem do país é o SA222.
A viagem era de negócios. Nos dias 25 e 26 de
novembro o engenheiro deu um treinamento para cinco pessoas que
trabalham numa prestadora de serviços para o setor de energia
elétrica, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
No dia seguinte, segundo a Secretaria municipal de
Saúde, ele procurou um hospital particular da região com febre
alta, dores na garganta e no corpo. Ele foi medicado e depois
liberado. No dia 28, ele voltou ao hospital e foi internado. No
entanto, por falta de vagas, ele teve que ser transferido para
uma clínica no Humaitá.
Quatro pessoas morreram em hospital sulafricano
Ainda de acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o engenheiro
teria sido contaminado antes de embarcar para o Brasil, quando
estava internado em um hospital na África do Sul. Pelo menos
quatro pessoas morreram no hospital infectadas pelo vírus. Uma
pessoa ainda está em tratamento.
A Secretaria informou que, até agora, nunca foi
registrado um caso do vírus no Brasil. Amostras de sangue do
engenheiro foram levados para o Instituto Adolfo Lutz, em São
Paulo, onde serão analisadas. Também será investigada a
possibilidade de ele ter sido vítima de outra doença.
com suspeita de ter sido contaminado por um vírus conhecido como
arenavírus em um hospital na África do Sul. Segundo a Secretaria
municipal da Saúde do Rio, ele estava internado desde o final de
novembro em uma clínica particular no Humaitá, na Zona Sul.
Por medida de prevenção, 50 pessoas que tiveram contato com o
engenheiro sul-africano começam a ser monitoras a partir desta
quarta-feira (3) pelas Secretarias municipal e estadual de
Saúde. O Ministério da Saúde também vai acompanhar o caso. Todos
são funcionários da empresa onde o engenheiro deu o treinamento
e do hotel em que ficou hospedado.
Em nota oficial, o Ministério da Saúde informou que a morte do
engenheiro já está sendo investigada. Laboratórios da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizarão exames em amostras de sangue
do paciente. Já estão descartados os diagnósticos de dengue,
malária e ebola.
O Ministério da Saúde comunicou o caso à
Organização Pan Americana da Saúde (Opas), assim como as medidas
adotadas. O Consulado da África do Sul, no Rio de Janeiro,
também foi contatado para as providências de translado do corpo.
Arenavírus
O arenavírus é transmitido pela urina ou fezes de um rato
contaminado. Ele causa febre alta, calafrios, cansaço,
vermelhidão no corpo e pode provocar sangramento. Uma pessoa
contaminada pode transmitir a doença também pela urina e por
outras secreções, como saliva, suor, além de sangue.
De acordo com especialistas, a transmissão só
acontece depois que os sintomas se manifestam. No caso do
engenheiro, dois dias depois que chegou ao Rio. Durante o
período de incubação, em torno de 20 dias, não há risco de contaminação.
O engenheiro, cujo nome não foi divulgado, chegou
ao Rio de Janeiro no final de novembro. Ele saiu da África do
Sul no dia 22 de novembro, e desembarcou em São Paulo no dia
seguinte, onde entrou em outro avião com destino ao Rio. Segundo
a Infraero, o único vôo que vem do país é o SA222.
A viagem era de negócios. Nos dias 25 e 26 de
novembro o engenheiro deu um treinamento para cinco pessoas que
trabalham numa prestadora de serviços para o setor de energia
elétrica, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
No dia seguinte, segundo a Secretaria municipal de
Saúde, ele procurou um hospital particular da região com febre
alta, dores na garganta e no corpo. Ele foi medicado e depois
liberado. No dia 28, ele voltou ao hospital e foi internado. No
entanto, por falta de vagas, ele teve que ser transferido para
uma clínica no Humaitá.
Quatro pessoas morreram em hospital sulafricano
Ainda de acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o engenheiro
teria sido contaminado antes de embarcar para o Brasil, quando
estava internado em um hospital na África do Sul. Pelo menos
quatro pessoas morreram no hospital infectadas pelo vírus. Uma
pessoa ainda está em tratamento.
A Secretaria informou que, até agora, nunca foi
registrado um caso do vírus no Brasil. Amostras de sangue do
engenheiro foram levados para o Instituto Adolfo Lutz, em São
Paulo, onde serão analisadas. Também será investigada a
possibilidade de ele ter sido vítima de outra doença.
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